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A partir da 37ª semana, o recém-nascido é considerado um bebê a termo. O feto continua acumulando gordura sob a pele, que, após o nascimento, será importante para regular sua temperatura corporal e manter níveis adequados de glicose no sangue.
Nesta semana, o feto costuma estar em posição cefálica (de cabeça para baixo); apenas 3% dos fetos se encontram em outra posição. No entanto, embora geralmente seja muito raro, ainda é possível que o feto gire; então, se mantiver uma posição diferente da cefálica, é provável que se indique uma cesariana, que será agendada para a 38ª ou 39ª semana.
Caso a paciente deseje um parto vaginal, podem ser realizadas manobras de versão externa com 37 semanas para direcionar o feto para sua posição cefálica.
No entanto, deve-se levar em consideração que existem algumas contraindicações absolutas ou relativas à realização da versão externa, como gestação múltipla, anomalias da placentação (como placenta prévia), infecções maternas (como VHB ou HIV), isoimunização Rh, ruptura do saco amniótico (bolsa rota), distúrbios de coagulação, cesárea anterior, feto pequeno para a idade gestacional, distúrbios hipertensivos da gravidez e trabalho de parto já iniciado.
O colo do útero começa sua maturação
O colo do útero geralmente começa sua maturação semanas antes do parto, então, às vezes, pode haver pequenas manchas de sangue e/ou pode-se expelir o tampão mucoso, uma secreção pegajosa marrom ou transparente. Do momento em que o tampão mucoso é expelido até o parto, podem passar-se horas ou semanas. A expulsão do tampão mucoso é considerada algo fisiológico no processo de gravidez. Porém, se o sangramento for igual ou maior que a menstruação, a gestante deve consultar seu médico de referência. Outros sinais de alerta que requerem avaliação médica seriam o início de contrações uterinas regulares (por exemplo, contrações a cada 3 e 5 minutos por 60 minutos), bolsa rota ou diminuição ou ausência de movimentos fetais. Mais especificamente, os movimentos fetais são um dos primeiros sinais de viabilidade fetal. Geralmente, são detectados pela gestante a partir da 18ª semana e representam uma situação de bem-estar fetal. Após 34 semanas, podem diminuir levemente sem indicar problema fetal, pois, conforme o feto cresce, tem menos espaço no útero e seus movimentos se tornam mais limitados e definidos. A ausência aguda de movimentos fetais por mais de 2 horas em uma gestante que os percebia anteriormente e a percepção subjetiva de uma diminuição em relação ao padrão usual de movimentos fetais por mais de 12 horas requerem uma consulta com o médico. A causa mais comum de diminuição dos movimentos fetais em um bebê que os adquiriu de forma correta anteriormente é a insuficiência placentária. |
Em caso de contrações uterinas, o ginecologista realiza um exame de toque vaginal para ver as características do colo do útero, avaliando sua dilatação, sua consistência (duro ou mole), sua posição (posterior ou centrada) e seu encurtamento.
Normalmente, o encurtamento do colo do útero ocorre antes da dilatação e, à medida que se modifica, vai se encurtando, amolecendo, centrando e abrindo.
Até esta semana, podem ser realizados os exames do terceiro trimestre para avaliar a anemia, repetir a sorologia para toxoplasmose se a gestante for soronegativa e observar a coagulação para administrar analgesia peridural se a gestante assim o desejar.
| Em caso de contrações uterinas, o ginecologista realiza um exame de toque vaginal para ver as características do colo do útero. |
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