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Mudanças no feto: a última semana de prematuridade

 

O feto aumentou muito de tamanho e não se move mais com a mesma liberdade de antes, pois o espaço no útero foi consideravelmente reduzido.

A maioria dos fetos já estão em posição ou apresentação cefálica, embora sua cabeça ainda não tenha se encaixado na pelve.

Sua pele está começando a ficar mais rosada graças ao acúmulo de gordura e está perdendo o lanugo (penugem fina).

Esta é a última semana em que ele é considerado um feto prematuro, pois, ao final desta semana, estará totalmente formado. De 37 a 42 semanas, é considerado um bebê a termo.

Na maioria dos casos em que o feto não está em posição cefálica, seja por estar em posição pélvica ou transversal, pode-se tentar girá-lo por meio de manobras de versão externa até sua posição cefálica. Essa manobra geralmente é realizada após 37 semanas para evitar a prematuridade, que, embora muito leve, ainda é considerada nesta semana.

 


 

IMAGENS

O que acontece na 36ª semana de gravidez


Acúmulo de líquido

A esta altura, é normal que a grávida tenha ganhado cerca de 9 a 11 kg. Isso não se deve apenas ao peso do feto, da placenta e do líquido amniótico; o aumento do útero também representa um peso significativo, assim como o acúmulo de líquido (edemas), principalmente nas extremidades, devido à dificuldade de retorno venoso.

A cabeça do feto desce para a pelve materna, causando maior pressão na parte inferior do abdômen e maior dificuldade de andar e urinar. Entretanto, embora o surgimento de edemas possa ser fisiológico, é importante cuidar para que a pressão arterial fique dentro dos limites normais (inferior a 140/90).

É normal que apareçam as contrações de Braxton Hicks, em que o abdômen fica duro de forma irregular e, geralmente, não há dor.

 


Estreptococos e exames

 

Entre as semanas 35 e 37, são realizados os exames do terceiro trimestre e a cultura para descartar a presença da bactéria Streptococo agalactiae. Se essa cultura for positiva, serão administrados antibióticos durante o trabalho de parto para prevenir eventual infecção do recém-nascido por esse germe.

 
 
Conteúdo cedido por inatal.org e revisado pela equipe do Instituto Materno-Fetal Celso Rigo.