(51) 3214-8661
De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h
Demais dias e horários: (51) 3214-8000
Home / Semana 17


Mudanças no feto: vérnix caseoso, a pele bem protegida

 

O aspecto do feto é cada vez mais parecido ao de um recém-nascido. Além da penugem que cobre a pele do feto, começa a aparecer uma substância oleosa e esbranquiçada chamada vérnix caseoso, que protege sua pele e o acompanhará até o fim da gravidez.

Também começa a surgir o tecido adiposo, que será muito importante no recém-nascido para manter seu calor corporal e regular o metabolismo do seu organismo. A água constitui um terço do seu corpo.

Seu ouvido já está bastante desenvolvido e o feto consegue notar ruídos fortes que venham de fora.

As cartilagens estão acumulando cálcio para se transformar em ossos. É por isso que é importante garantir que a mãe tenha uma ingestão adequada de cálcio, incluindo em sua dieta alimentos ricos nessa substância, como leite, iogurte e queijo.

A posição comum do feto é semiflexionada com as mãos na altura do queixo e os pés cruzados por baixo da saída do cordão umbilical.

Passa períodos dormindo e outros acordado, quando seus movimentos são cada vez mais fortes.

A placenta também continua com seu desenvolvimento, recolhendo nutrientes e oxigênio da circulação da mãe para alimentar corretamente o feto e também eliminando os seus resíduos.


IMAGENS

O que acontece na 17ª semana de gravidez


Sintomas: possíveis câimbras

Na 17ª semana de gravidez, a parte inferior do abdômen já está dilatada e inchada; a grávida já perdeu sua cintura, então calças de maternidade, ainda que fiquem um poucos grandes, serão uma boa solução para mais conforto.

útero mede entre 4 e 5 cm e sua forma é cada vez mais oval — desloca as alças intestinais para cima. A partir de agora, ou seja, na segunda metade da gravidez, são frequentes as câimbras nos pés e nas mãos, que podem começar a acordar a grávida durante o sono. Nas pernas, esses incômodos se devem à compressão dos nervos pelo crescimento do útero, à piora na circulação sanguínea, ao aumento progressivo da retenção de líquido e a uma diminuição do potássio e do cálcio. Por isso, quando a dor aparecer, é importante deitar-se de lado e descansar.

Também é comum observar um aumento no tamanho dos seios. Os hormônios estão preparando os seios para a produção de leite; a irrigação de sangue para as mamas é maior, e as glândulas que produzem leite crescem e se preparam para a amamentação. Para isso, os seios aumentam (pode ser necessário, inclusive, aumentar um ou dois números no tamanho do sutiã), o que torna suas veias visíveis. Recomenda-se usar sutiãs de tamanho adequado, que se adaptem bem aos seios.

Embora o bebê se movimente com cada vez mais frequência e força, raramente a grávida o nota.


Exames: à espera do próximo ultrassom

Não há nenhum exame relevante neste momento. O próximo exame importante será o ultrassom morfológico, que se recomenda fazer a partir das 20 semanas.

No entanto, quando o teste de risco fetal do primeiro trimestre para síndrome de Down ou anomalias cromossômicas (do qual falamos nas semanas anteriores) indica risco alto de doenças cromossômicas, pode-se fazer uma amniocentese, que também é indicada se existe malformação detectada por ultrassom ou suspeita de alguma anomalia genética ou infecção fetal.

A amniocentese pode ser feita em qualquer fase da gravidez, mas sempre a partir da 16ª ou 17ª semana, quando as membranas já estão bem presas à parede uterina. Consiste na extração de líquido amniótico (aproximadamente 15 ml) com controle ecográfico através de uma agulha fina, que é introduzida no abdômen e chega dentro do útero. O exame dura alguns minutos, mas, depois, costuma-se recomendar umas 24-48 horas de repouso relativo.

No líquido amniótico, existem células fetais procedentes da descamação da pele e das vias urinárias do bebê que são analisadas mediante diversas técnicas genéticas para determinar se o bebê tem síndrome de Down ou outros problemas genéticos. Além de diagnosticar possíveis alterações cromossômicas, a amniocentese pode diagnosticar possíveis infecções do feto, como citomegalovírus, parvovírus, toxoplasmose ou rubéola.

A amniocentese é um exame relativamente seguro a partir da 17ª semana, embora possa levar a perda da gestação (aborto) ou a ruptura prematura de membranas em uma pequena quantidade de casos (em menos de 1%).

 

Quando o rastreamento genético (do qual falamos nas semanas anteriores) indica um risco alto de doenças cromossômicas, recomenda-se realizar uma amniocentese.
 
Conteúdo cedido por inatal.org e revisado pela equipe do Instituto Materno-Fetal Celso Rigo.