Neste momento, o aspecto do feto é mais similar ao de um bebê: a cabeça e o corpo são cada vez mais proporcionais, os olhos estão mais centralizados e para a frente, e as orelhas subiram e estão quase em sua posição definitiva. Os braços e as pernas se alongam e se definem, ganhando proporção com relação ao corpo.
Aos poucos, o cérebro vai exercendo um maior controle sobre os músculos, de modo que o feto vai aumentando sua capacidade de responder aos estímulos e de realizar movimentos mais coordenados. O feto consegue manter a cabeça erguida e o desenvolvimento dos músculos faciais lhe permite realizar uma variedade de expressões, como franzir a testa.
Embora as pálpebras estejam fechadas, o feto realiza os primeiros movimentos oculares lentos, consegue deglutir, abrir e fechar as mãos, separar os dedos e flexionar as extremidades; além disso, também começa a desenvolver o reflexão de preensão, conseguindo segurar as mãos, os pés e, inclusive, o cordão umbilical.
O processo de surgimento do lanugo, o pelo fino e liso que cobre a pele do bebê, está praticamente finalizado e, nesta semana, o padrão do couro cabeludo será determinado.
A função dos rins já está estabelecida e começa a ser determinante na quantidade de líquido amniótico.
O útero cresce O útero continua crescendo e a altura uterina, medida do púbis ao fundo do útero, é de aproximadamente 14 cm, de modo que é comum observar um volume duro na parte mais baixa do abdômen. Como o útero está unido à parede pélvica por alguns ligamentos, quando cresce, os ligamentos se estiram e podem, em um dos lados ou em ambos, causar uma dor que pode aumentar com os movimentos que tensionam esses ligamentos. Também é comum que a mãe se sinta melhor, já que seu corpo se "acostumou" à mudança hormonal da gravidez e os enjoos do começo da gravidez geralmente já se suavizaram. O movimento fetal, apesar de ser um dos primeiros sinais da vida fetal, não costuma ser percebido antes das 18 semanas, mas, nas mulheres que já tenham ficado grávidas, é possível notá-los a partir das 16 semanas. |
Durante a gravidez, a capacidade de esvaziar a bexiga se altera e as características da urina se modificam, sendo mais frequente que cresçam germes que podem causar infecções. Às vezes, a presença de germes não gera sintomas (é o que conhecemos como bacteriúria assintomática). Em alguns casos, pode evoluir a infecções mais graves, razão pela qual se realiza um exame de bacteriúria assintomática em todas as grávidas — a 16ª semana é um bom momento para fazer esse exame, embora, às vezes, também se descarte esse problema na bateria de exames do primeiro trimestre.
As grávidas que não fizeram o rastreamento genético no primeiro trimestre ainda podem fazê-lo no segundo trimestre para descartar a síndrome de Down.
Embora não seja indicado, se, por alguma razão, fosse feito um ultrassom, na maioria dos fetos seria possível reconhecer os genitais externos e determinar o seu sexo.
A partir das 16 semanas, as membranas estão “coladas” na parede do útero na maioria das gravidezes e, sendo necessário, seria possível fazer a amniocentese.
Durante a gravidez, a capacidade de esvaziar a bexiga se altera e as características da urina se modificam, sendo mais frequente que cresçam germes que causam infecções. |