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O corpo, embora ainda muito pequeno em relação à cabeça, prolonga-se, e a região do queixo vai diferenciando-se da do pescoço.
Os movimentos ainda são reflexos, mas têm cada vez mais complexidade. Por exemplo, o feto começa a deglutir regularmente e a passar líquido ao sistema digestivo, que está em pleno desenvolvimento.
Com exceção do cérebro, a maioria dos órgãos são formados “externamente", o que significa que seu aspecto já é praticamente o mesmo que terão pelo resto de sua vida, mas, internamente, ainda haverá mudanças até que estejam preparados para funcionar fora do útero.
No entanto, alguns órgãos são mais rápidos que outros. Por exemplo, desde a 8ª semana, os rins já começaram a produção própria de urina. Isso é necessário para garantir o líquido amniótico. Nas primeiras semanas, o líquido que cercava o feto vinha de uma filtração feita através das membranas, mas esse mecanismo já não garante as quantidades necessárias para o feto, que está cada vez maior.
Os rins são uma fonte mais importante de líquido, e em pouco tempo quase todo o líquido amniótico será urina fetal. O líquido amniótico tem um papel fundamental na gravidez, já que garante que o feto está protegido em caso de um golpe acidental na mãe e, além disso, ajuda a manter sua temperatura estável.
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Sintomas: menos enjoos, mas mais cansaço e pernas pesadas Os enjoos geralmente começam a diminuir a partir das 11 semanas, quando a mãe passa a sentir-se melhor, mas é provável que o cansaço e o sono se mantenham como nas semanas anteriores. Pode-se começar a notar as pernas pesadas e câimbras devido a uma obstrução do retorno venoso nas pernas em função da compressão do útero. O útero já está se aproximando da borda superior do osso púbico, mas ainda não se projeta acima dele. Neste momento, já ocupa quase toda a pelve da mãe, o que pode comprimir, às vezes, as veias que devolvem o sangue das pernas ao coração. Será cada vez mais difícil disfarçar a gravidez, embora isso, como sempre, seja muito variável — algumas mães ainda terão mesma aparência durante muitas semanas. |
Embora na metade desta semana já seja possível fazer o ultrassom do primeiro trimestre, é comum que esse exame seja feito apenas a partir das 12 semanas. Isso porque, embora pareçam poucos dias, o crescimento do feto e de todos os seus órgãos continua sendo muito importante neste período.
Pequenas mudanças de milímetros no tamanho das estruturas internas melhoram ou pioram a visualização no exame. Na verdade, com um bom ultrassom vaginal, é possível descartar uma parte importante das possíveis malformações fetais.
Por esse motivo, é importante realizar esse exame quando se pode conseguir melhores resultados, o que, na maioria dos casos, ocorre depois das 12 semanas. Ainda é preciso esperar uma semana, mas falta pouco.
| É melhor esperar até 12 semanas para fazer o primeiro ultrassom, já que pequenas mudanças de milímetros no tamanho das estruturas internas do feto melhoram a visualização no exame. |
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