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Mudanças do feto: criando milhares de neurônios 

Seu formato é cada vez mais parecido ao de um bebê — seu rosto está mais arredondado.

Os ossos já acumulam cálcio; trata-se da calcificação, em que os ossos deixam de ser cartilagem — esse processo começa pelo centro dos ossos e se estende até as suas extremidades. Como todos os processos do desenvolvimento humano, a calcificação é lenta e só terminará anos após o nascimento.

No sistema nervoso, milhares de neurônios são criados todos os dias e fazem com que o cérebro se desenvolva rapidamente. Por enquanto, esses neurônios praticamente não têm atividade. Mas tudo no desenvolvimento tem um porquê. É fundamental que esses neurônios se formem adequadamente; mais tarde, eles migrarão do centro para a periferia do cérebro e se conectarão uns com os outros — mas ainda faltam semanas para isso.

Apesar de o cérebro não participar, os nervos já se formaram e conectam muitos músculos, que têm movimentos involuntários cada vez mais frequentes. Por exemplo, as mãos já abrem e fecham periodicamente.

Os intestinos continuam formando-se e vão colocando-se em seu lugar, fazendo com que a hérnia fisiológica que existe nas primeiras semanas desapareça progressivamente.

A barriga do bebê em poucos dias já terá o aspecto que tem a de um recém-nascido, com o cordão umbilical entrando pelo umbigo.


IMAGENS

O que acontece na 10ª semana de gravidez


Sintomas: mais um ou dois quilos

A essa altura, é possível que a mulher tenha ganhado um ou dois quilos. No entanto, há mulheres que ainda não notam nenhuma mudança no peso. Inclusive, é possível que, devido aos enjoos e aos vômitos, percam o apetite e um pouco de peso. Não é necessário assustar-se com qualquer uma dessas situações — estão dentro do normal.

Os sintomas continuarão sendo os mesmos que os das semanas anteriores, mas algumas mulheres podem começar a observar alguma melhora, como, por exemplo, uma diminuição dos enjoos e do desconforto digestivo.

Em geral, no entanto, é um momento de plena adaptação do corpo à gravidez; os níveis de hormônios são muito elevados, e os sintomas e as mudanças, que variam de acordo com cada pessoa, vão continuar por ao menos mais algumas semanas. O útero está ficando cada vez maior, mas ainda mal ultrapassa o osso púbico. Assim, é normal não notar observar protuberâncias claras na barriga que não sejam da retenção de líquido.

 


Exames do primeiro trimestre 

Como já comentamos, nesta semana, geralmente, costuma-se realizar os exames do primeiro trimestre. Além do grupo sanguíneo e da análise do sangue para saber se a mãe tem anemia, serão feitos exames de infecções — em termos médicos, sorologias —,   que indicam se determinadas doenças foram passadas para o feto. Alguma dessas doenças são hepatite B e C, sífilis, toxoplasmose e rubéola. Também são determinados os anticorpos do HIV.

É muito importante fazer todos esses exames, já que, se a mãe tem uma infecção, pode passá-la ao feto. Felizmente, em muitos casos, é possível tomar medidas para reduzir esse risco — por isso é tão importante fazer esses exames.

Finalmente, e como já mencionamos, faz-se um rastreamento genético (ou perfil bioquímico), que será combinado com o ultrassom das 12 semanas, para saber se há risco alto de anomalias cromossômicas. O rastreamento do primeiro trimestre indica se há mais risco de problemas nos cromossomos do feto, e os resultados do primeiro exame de sangue fazem parte desse teste.

 

 

Os exames de infecções, em termos médicos sorologias, indicam se foram passadas doenças como hepatite B e C, sífilis, toxoplasmose e rubéola. Também são determinados os anticorpos do HIV.
 
 
Conteúdo cedido por inatal.org e revisado pela equipe do Instituto Materno-Fetal Celso Rigo.