O embrião muda muito rápido: é como se uma pessoa adulta visse seu tamanho dobrar toda semana. Agora, já está cercado por um saco cheio de líquido que crescerá com ele durante toda a gravidez. Além disso, o embrião, que há uma semana era um disco, agora se "enrola" e toma a forma de um tubo que já lembra um ser vivo, embora muito primitivo — ainda não tem extremidades.
As células do embrião vão diferenciando-se, mas ainda há muitas células-mãe. Começam a estruturar-se as formas primitivas do que, futuramente, serão ossos, músculos, sistema nervoso… No entanto, temos mais pressa para que alguns órgãos se formem.
O embrião é muito pequeno, mas já cresceu e, se quiser continuar crescendo, precisa de um coração que envie glóbulos vermelhos com “combustível”, oxigênio, ao seu corpo minúsculo. Com cinco semanas, já tem esse coração. Os glóbulos vermelhos são produzidos, neste momento, no saco vitelínico. Para o coração, algumas células em torno de um vaso sanguíneo se transformam em músculo e começam a se contrair de forma rítmica.
O coração já bombeia sangue. Ainda é, logicamente, um órgão primitivo — depois, ficará mais complexo e tomará a forma pela qual o conhecemos —, mas já bate e seguirá batendo por toda a sua vida.
Sintomas: chegam os temidos enjoos Durante esta semana, as mudanças são cada vez maiores, principalmente em relação a dores nos seios, retenção de líquido, possíveis pontadas na parte inferior do abdômen… Também podem começar as mudanças de humor e sensações menos comuns, como maior sensibilidade a cheiros. Além disso, claro, é normal sentir cansaço e mais sono. No entanto, a mudança que mais se destaca é que, na maioria das mulheres, começam os enjoos e, às vezes, os vômitos. Os enjoos são o sintoma o mais clássico da gravidez; na Antiguidade, eram considerados quase como uma confirmação da gravidez, tanto para a cultura popular quanto para os médicos. Os enjoos são muito mais frequentes pelas manhãs e, geralmente, um dos primeiros sintomas que a mulher observa. Existem formas de aliviar esses sintomas, que durarão quase todo o primeiro trimestre, embora desapareçam em quase todas as grávidas ao longo do tempo. |
Neste momento, é possível que muitos casais comecem a pensar em agendar uma primeira consulta médica para acompanhar a gravidez. É importante fazer essa consulta entre as semanas 6 e 9, como veremos mais adiante, mas não há nenhuma necessidade de agendá-la tão cedo, porque ainda não é preciso fazer exames importantes.
Embora um ultrassom transvaginal não seja feito habitualmente neste momento, nesse exame já seria possível observar o "saco gestacional”, a bolsa de líquido que cerca o embrião, que tem, agora, pouquíssimos milímetros. No entanto, ainda é muito cedo para ver o embrião.
Em um ultrassom transvaginal, já é possível observar o "saco gestacional", a bolsa de líquido que cerca o embrião e que, neste momento, tem pouquíssimos milímetros. |