Mudanças no embrião: o desenvolvimento do blastocisto

Neste momento, o embrião é chamado, em termos médicos, de blastocisto e ainda não tem forma; trata-se de um conjunto de células em forma de disco. Essas células, em sua maioria “células-mãe", podem transformar-se em qualquer tipo de tecido do nosso corpo.

No entanto, assim que começam a diferenciar-se, vão desempenhar missões diferentes. Assim, as células se organizam em camadas ou lâminas acima, no meio e abaixo do disco — tecnicamente são conhecidas, respectivamente, como ectoderma, mesoderma e endoderma.

As células que nascem em cada uma dessas camadas são cada vez mais diferentes; elas se preparam para gerar diferentes tipos de tecidos e órgãos, incluindo a pele e o sistema nervoso, músculos, vísceras e as membranas mucosas internas do intestino.

Outro grupo de células do disco terá a função de formar as partes das quais o feto necessita para desenvolver-se dentro da mãe.

Por um lado, a placenta, que é o órgão que o feto usará para obter tudo o que necessita de sua mãe. Por outro, as membranas e líquido amniótico, que permitirão que o feto cresça em seu próprio ambiente, protegido e estável.

Exames: o teste de gravidez

Entre as semanas 4 e 5, ocorre o atraso da menstruação e, por isso, esse é o momento mais comum de se fazer o teste de gravidez, que já será positivo. Com quatro semanas da gravidez, sabemos que o embrião tem mais ou menos duas semanas porque a fecundação ocorreu mais ou menos duas semanas depois da menstruação.

Porém, como tudo na biologia, há pequenas variações em cada mulher e, mais adiante, com o ultrassom do primeiro trimestre, mediremos o embrião e saberemos exatamente quando esse momento aconteceu e, consequentemente, a duração exata, ou idade gestacional, da gravidez. Neste momento, é preciso esperar; o embrião ainda é muito pequeno e é impossível vê-lo com um ultrassom normal.