Nesta semana, o feto começa a se acomodar na posiçã
o final que terá ao nascer — na maioria das vezes, fica de cabeça para baixo, embora isso possa mudar até o momento do parto.
Em alguns casos, os fetos ficam em posição pélvica ou transversal pela falta de mobilidade em função de um cordão umbilical curto ou emaranhado, devido ao formato do útero da mãe ou simplesmente porque se sentem muito melhor nessa posição. Neste momento, os movimentos do feto costumam ser enérgicos, principalmente quando mexe as extremidades.
No sistema digestivo, o fígado, o estômago e o intestino estão assumindo, progressivamente, suas funções. O feto continua deglutindo líquido amniótico, que passa através de todo o sistema, fazendo-o trabalhar.
Neste momento, o feto continua desenvolvendo sua capacidade de interagir com o meio através dos sentidos.
Seu paladar já está suficientemente desenvolvido para diferenciar sabores doces de salgados.
Por sua vez, a audição também amadureceu e o bebê começa a escutar melhor os sons graves (baixa frequência), como o batimento cardíaco materno. Este som vai acompanhá-lo até o final da gravidez e, quando for um bebê, terá efeitos relaxantes.
Acostumando-se aos chutes
O útero continua aumentando de tamanho progressivamente e, neste momento, mede cerca de 30 cm a partir da sínfise púbica. À medida que o útero cresce, algumas mudanças começam a ocorrer na pelve, que, de forma quase imperceptível, está aumentando de diâmetro em seu processo de preparação para o momento do parto. Os movimentos do feto começam a ser incômodos em algumas ocasiões, principalmente quando são chutes direcionados à parte superior do abdômen, onde ficam o fígado e o diafragma. Mesmo quando o bebê está em posição pélvica, chutes fortes na parte inferior do abdômen são desconfortáveis, pois geralmente são direcionados à bexiga. Devido ao aumento do volume do útero, neste momento, tendem a aparecer azia, gases e outros desconfortos abdominais (acidez ou queimaduras no estômago ou dores abdominais leves); por isso, a partir desta semana, é aconselhável escolher bem o que se come. |
Neste período da gravidez, na ausência de complicações, as consultas são feitas a cada 2-3 semanas até a 36ª semana.
A partir desta semana, pode-se começar o curso pré-natal, embora geralmente se faça um pouco mais tarde. Nesse curso, com algumas aulas, a futura mãe aprenderá a respirar para estar preparada na hora do parto e poderá esclarecer todas as dúvidas que tiver sobre o desenvolvimento da gravidez, do parto, do puerpério e da amamentação.
A partir desta semana até a 36ª, as consultas ao ginecologista são feitas a cada duas a três semanas. |