O embrião claramente já tem forma humana. Entenda os detalhes:
No rosto, são formadas estruturas muito pequenas, como a retina e as pálpebras, o lábio superior, o nariz e as orelhas.
O corpo vai se alongando e, nas extremidades, formam-se sulcos que originarão os dedos. Os músculos já funcionam e o embrião começa a mover-se com certa frequência — são os primeiros movimentos involuntários do embrião.
Até então, o embrião se alimentava do saco vitelínico, uma pequeno saco cheio de nutrientes, mas, a partir de agora, necessita de muito mais oxigênio e alimento e, por isso, deve usar a placenta.
Nas últimas semanas, formou-se o cordão umbilical, que já trabalha levando sangue até a placenta e devolvendo-o ao feto. A placenta continuará crescendo e implantando-se no útero materno durante semanas, mas a parte mais importante acontece no primeiro trimestre. Agora já funciona plenamente e, assim, o embrião passará a depender dela.
A placenta fornece ao feto oxigênio, nutrientes e água, além de eliminar os resíduos do seu metabolismo. Neste ponto, é necessário lembrar que substâncias nocivas, como tabaco e álcool, também passam da placenta para o embrião.
Sintomas: dores "menstruais"? É normal!
Tudo continua igual; ainda faltam algumas semanas para que os enjoos e outros incômodos que aparecem com frequência comecem a diminuir. Apesar da sensação de inchaço de algumas grávidas, é possível que o seu peso ainda não tenha aumentado. O útero continua crescendo e é comum a sensação de ter que urinar com mais frequência. Isso se tem duas razões: um complexo reajuste do mecanismo renal que tem como objetivo aumentar seu volume pulmonar atual; e, mais adiante, a compressão que a bexiga faz no útero, que vai aumentando de tamanho. Também é bastante frequente que, de novo, apareçam dores na pelve, que podem ser diferentes em cada mulher, embora, geralmente, pareçam-se a dores menstruais, pontadas ou cólicas. Na maioria das vezes, decorrem do crescimento do útero, que é muito rápido e “estica” os ligamentos que unem o útero e os ovários às paredes da pelve, produzindo incômodos que são completamente normais. |
Certamente já foram agendados os primeiros exames. O momento exato para realizá-los muda muito de acordo com os diferentes protocolos — é normal agendá-los entre as semanas 8 e 12.
O exame de sangue fornece informações importantes, como o grupo sanguíneo da mãe, se certas infecções importantes foram passadas e outros dados que, normalmente, serão usados no rastreamento genético do primeiro trimestre. Mais adiante, na 10ª semana, explicaremos esse exame mais detalhadamente.
A análise do exame de sangue fornecerá informações importantes, como o grupo sanguíneo da mãe e se certas infecções importantes foram transmitidas. |